Segurança pública no Metrô não pode ser terceirizada. Terceirização é PRECARIZAÇÃO!

Ao invés de abrir concurso público para contratar mais funcionários, a direção da empresa e o governo do estado ampliam cada vez mais a terceirização. A contratação de vigilantes para fazer o serviço de Segurança Pública vem se acumulando nos últimos anos e foi intensificada após a trágica morte do passageiro na Linha 5.

É muito importante existir a Operação Plataforma, porém o Metrô precisa criar condições seguras para isso e a terceirização não é uma condição segura. Além de pagar muito mal e superexplorar seus funcionários, as empresas contratadas não organizam nenhum treinamento e tampouco fornecem instrumentos necessários para o trabalho, como, por exemplo, o rádio comunicador.

Nos últimos dias, essa péssima condição de trabalho desembocou em situações que geraram conflitos como agressão de um funcionário terceirizado contra uma ASM e uma confusão em Vila Prudente que começou com uma ação desrespeitosa de um passageiro e culminou com a agressão de funcionário terceirizado contra um passageiro. Essas ocorrências foram conduzidas e resolvidas pelos Seguranças do Metrô.

Nossa luta não é contra os trabalhadores terceirizados. Devemos conviver com respeito e batalhar pela união de nossas lutas. Mas, não podemos deixar de denunciar todos os males da terceirização, como fizemos com as greves unificadas de 2023.

Além disso, o Sindicato avalia os vários caminhos jurídicos para derrubar as terceirizações no Metrô. Nossa tese jurídica de que os serviços só podem ser feitos por funcionários contratados através de concurso público foi vitoriosa para barrar a terceirização do POT, da Saúde Ocupacional e, mais recentemente, na segunda instância do processo contra a terceirização da linha de bloqueio. E exigimos o cancelamento da Operação Plataforma com terceirização e, caso o Metrô não suspenda essa terceirização, estamos discutindo com a categoria os próximos passos dessa luta.