DESCARRILAMENTO na linha PRIVATIZADA: Sindicato exige apuração rigorosa

 Sindicato exige apuração rigorosa e ressalta os riscos de uma linha que trafega sem operador

Na manhã desta terça-feira, dia 9/9, os passageiros e funcionários da Linha 4 – Amarela foram surpreendidos por um descarrilamento do trem ocorrido entre as estações Vila Sônia e São Paulo-Morumbi, no sentido Luz.

Este é um grave incidente que assustou e atrasou milhares de pessoas e desafiou centenas de metroviários a conduzir essa difícil situação.

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias se solidariza com passageiros e funcionários que passaram por isso, exige apuração rigorosa das motivações do descarrilamento e participação nesta apuração. Também apoiamos que a Comissão Interna para Prevenção de Acidentes (CIPA) possa ser parte dessa apuração e que os trabalhadores sejam ouvidos.

Descarrilamento de trem não é uma ocorrência costumeira. Ela é muito grave e casos passados de descarrilamentos – em empresa do mesmo Grupo CCR/Motiva, como a Via Mobilidade – apontaram para falta de manutenção e de mão de obra como motivos dos descarrilamentos.

Esse tipo de ocorrência põe em risco a vida dos passageiros, sobretudo em se tratando de um trem que trafega sem operador.

A Linha 4 – Amarela (Grupo CCR/Motiva) é a linha que mais recebe dinheiro do Estado. É a linha que menos pode justificar seus problemas e falhas por falta de recurso público. Portanto, é necessário que seja dada a devida satisfação para a sociedade que banca esse serviço, através do pagamento de impostos e de uma tarifa muito alta (R$ 5,20).

Esta linha foi inaugurada há 15 anos e pode estar vivendo um momento de necessidade de renovação e melhoria de seus equipamentos. A população que utiliza o transporte público tem a expectativa de que esse momento não seja tomado pela sede por lucro e pela displicência com a segurança da população, traços característicos dos processos de privatização de serviços essenciais, como é o transporte público.

#PrivatizaQuePiora