14º Grito dos Excluídos: 7 de setembro de 2011 – 9h30 – Concentração na Praça da Sé

Pela vida, grita a Terra. Por direitos, todos nós!

Dia 7 de setembro de 2011 – QUARTA-FEIRA – às 9h30 – Concentração na Praça da Sé
10h30 – Abertura e saída da caminhada até o Ipiranga
12h – Ato Público no Monumento da Independência
Participe!

Os noticiários mostram todos os dias que o Brasil cresceu e está se tornando um País rico. São números que tentam justificar essa idéia de que este é um País de todos, que conseguiu superar a miséria.

Porém, há 511 anos se repete a exploração de poucos sobre o povo brasileiro. Um grupo de exploradores, junto com empresas transnacionais, pressiona os diversos governos para que obedeçam as suas regras.

O resultado disso se expressa na multidão de pessoas jogadas nas calçadas e na falta de qualidade de vida da classe trabalhadora


Estes não podem reservar tempo para o lazer e a cultura. O alimento que consomem é caro e contaminado por agrotóxicos, reservando a cada brasileiro(a) 5,2 litros de veneno por ano.

Veem os recursos naturais do País (água, petróleo, minerais, biodiversidade) serem rifados e utilizados em nome de interesses que não são os seus, como mostra, por exemplo, a tentativa de alteração do Código Florestal.

É por isso que, neste 7 de setembro, sairemos às ruas para realizar o 14º Grito dos Excluídos de São Paulo:

– Gritamos para exigir um transporte público estatal e de qualidade e denunciar os aumentos abusivos. Os trens da CPTM e Metrô tiveram suas tarifas reajustadas em 9,43% e os ônibus na Capital em 11,11%. A inflação nesse período, porém, chegou a 6,47%.

– Gritamos para exigir a reforma urbana e uma política popular de habitação. O déficit de moradias na Capital paulista é próximo de dois milhões. Ao mesmo tempo, há aproximadamente 300 mil imóveis vazios.

– Denunciamos as chamadas PPPs (parcerias público-privadas) que, na prática, são privatizações com recursos públicos. Também denunciamos o desvio de verbas públicas e a forma autoritária na execução dos planos municipal, estadual e federal nas obras para a realização da Copa 2014 e as Olimpíadas de 2016.

– Vamos às ruas para pedir um basta à violência policial. De acordo com estudo da Secretaria de Direitos Humanos, estima-se que mais de 33,5 mil jovens entre 12 e 18 anos percam a vida até 2012 por motivos violentos. Para cada jovem branco assassinado, são mortos 2,6 negros.

– Levantamos a voz para revelar a precarização dos serviços públicos e a privatização da saúde. O governo estadual aprovou lei permitindo que 25% dos leitos de hospitais públicos entregues às Organizações Sociais de Saúde (OSS) atendam a convênios particulares. A prefeitura de São Paulo segue no mesmo ritmo.

– Exigimos o destino de 10% do PIB para a educação pública, gratuita e de qualidade.

Vamos às ruas levantar nossa voz para defender nossos direitos e exigir um projeto popular para o Brasil, que atenda os anseios do povo e respeite a vida em todas as suas formas.

Fórum das Pastorais Sociais e CEBs da Arquidiocese de São Paulo / Intersindical / CSP Conlutas / Unidos prá Lutar / MST / MTST / SEFRAS / CIMI/SP / JOC / MAB / Uneafro Brasil / Assembleia Popular / Luta Popular / ANEL / Tribunal Popular