Luta CONTRA o RACISMO: Ato dia 9/2, às 18h, nas escadarias do Teatro Municipal

Racismo não tem desculpa! É crime!  Cotidianamente os negros são agredidos e tratados como bandidos. Sofrem todos os tipos de humilhações e violências físicas e psicológicas. Muitos acabam mortos ou desaparecidos. Estatísticas recentes apontam que são mortos três vezes mais jovens negros do que jovens brancos. Não faltam exemplos de racismo e discriminação.
Há um mês a PM discriminou um estudante negro na USP. Dentre vários jovens presentes, a polícia exigiu somente do estudante negro sua identificação e agrediu-o em seguida.

Outro caso foi o de um garoto negro que foi expulso do restaurante Nonno Paolo em São Paulo. O dono do restaurante desculpou-se pela discriminação pois confundiu o garoto com um menino de rua. Isso é racismo, isso é crime! Não tem desculpa!

É preciso também respeito às características étnicas do negro. Não podemos aceitar padrões de beleza nos quais só é bonito o cabelo liso, a pele branca e os traços finos, discriminando as características étnicas do negro. Um exemplo disso é a expressão “cabelo ruim”.

Recentemente veio a público o caso de uma trabalhadora negra do Colégio Anhembi Morumbi. O patrão dela exigiu que a jovem alisasse o cabelo para manter seu emprego. Isso também é racismo. Isso é crime!

Não podemos aceitar a criminalização da miséria. Grande parte da população negra vive na miséria e não tem seus direitos básicos de vida garantidos. Aos negros são destinados os trabalhos precários com baixos salários que impossibilitam a aquisição de moradia e melhores condições de vida, de saúde e educação.
Cracolândia e Pinheirinho: discriminação contra o povo pobre

Recentemente, no bairro da Luz, no lugar conhecido por cracolândia, as pessoas que ali se encontravam foram alvo de todo tipo de violência pela polícia armada. A prefeitura e o governo estadual pouco deram importância às condições degradantes em que essas pessoas viviam.

Tal violência desta polícia foi superada na expulsão dos moradores do Pinheirinho, em São José dos Campos. As famílias de trabalhadores pobres, com crianças, mulheres grávidas, idosos, pessoas deficientes foram todos brutalmente jogadas fora de seus lares sem respeito às suas vidas, sem direitos humanos.

Toda essa truculência usada contra os moradores para garantir a propriedade burguesa que, não se sabe como, pertence ao megaespeculador burguês e estelionatário Naji Nahas.

Basta de violência. Basta de discriminação e opressão. Basta de racismo. Proteste!

  • Ato contra o racismo 9 de fevereiro, às 18h, nas escadarias do Teatro Municipal
    (Praça Ramos – Metrô Anhangabaú). A partir das 12h, aula pública, com apresentação de grupos culturais. Às 18h, ato público.

  • Dia 11/2, SÁBADO, marcha “O racismo está aqui! Basta!”
    Concentração às 14h, na praça da estação do metrô Santa Cecília

    Participe!