Monotrilho: Apuração da colisão dos trens na L-15 deve estar a serviço de resolver os problemas do sistema

O Sindicato manifesta seu apoio aos colegas que estavam na operação da Linha 15 durante a ocorrência de colisão entre as composições M-14 e M-15 e esperam, por parte do Metrô, uma análise completa das condições que envolvem a ocorrência nos seguintes aspectos:

  • 1 – Verificar as reais condições da garantia de segurança oferecida pelo sistema de controle de movimentação dos trens, principalmente no que se refere aos aspectos de implementação de Super Ocupação Virtual (SVO) em trens circulando em modo automático e manual.
  • 2– Esclarecimento de qual é o sistema de detecção mais básico, em processo não virtual, independente de atuação e interferência humana que sustenta a proteção automática dos trens (ATP).
  • 3 – Consideração sobre as condições de trabalho dos operadores de console do CC-15 (quadro mínimo por escala, postos assumidos simultaneamente, ausência de Supervisor Operacional presencial, sobrecarga de tarefas simultâneas…).
  • 4– Consideração das condições de trabalho dos Operadores dos Trens na L-15 (ergonomia no interior dos trens, condições de visibilidade geral da via e de movimentação de trens à frente nas várias condições de luminosidade, transferência de comando nas manobras, ausência de manobristas…).
  • 5 – Averiguação dos problemas já recorrentes no sistema de comunicação entre os operadores de trem e operadores no CC15.

Sugerimos de imediato a implantação de cabines nos trens, podendo ser num primeiro momento com isolamento provisório a ser substituída por isolamento definitivo o mais breve possível. Isso para garantir condições de monitoramento seguro e constante como mais uma barreira de segurança.

Esta não foi a primeira colisão entre trens no monotrilho. Resultado da política de privatização e terceirização do governo e da direção do Metrô de SP. Entendemos que considerar todos esses elementos para compreender o incidente notável ocorrido é o melhor caminho para evitar novas colisões ou futuros acidentes e garantir que os trabalhadores e os passageiros do monotrilho estejam em condição de segurança.

Também é fundamental que o Sindicato e a CIPA–A participem das investigações.