Propinoduto tucano: Fenametro colabora com investigações

A Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários), entidade à qual nosso Sindicato é filiado, está colaborando com os procuradores do MPE (Ministério Público Estadual) que estão investigando as licitações de empresas envolvidas em denúncia por formação de cartel para a reforma de trens do Metrô (Linhas 1-Azul e 3-Vermelha) e CPTM

Segundo os procuradores, estão sendo investigados 45 inquéritos. Cinco deles estão relacionados às denúncias da Siemens e outros dez têm fortes indícios de também estarem ligados ao esquema denunciado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

O caso está sob a responsabilidade do promotor Marcelo Camargo Milani, da 8ª Promotoria de Patrimônio Público e Social. Segundo Milani, as licitações de reformas de 200 trens podem chegar ao montante de R$ 1,8 bilhão.

Os inquéritos estão sob sigilo devido um acordo firmado entre MPE, MPF (Ministério Público Federal) e Cade.

Mais um forte indício da conivência do governador Alckmin com o cartel foi repercutido pelo jornal Folha de S. Paulo. Na edição de 16/9, o jornal destacou que Jurandir Fernandes, secretário dos Transportes Metropolitanos, reuniu-se 73 vezes com representantes de oito empresas que foram citadas pela Siemens como integrantes dos cartéis que atuaram em licitações do Metrô e CPTM.

Portas de Vila Matilde e CBTC são investigados

Portas em Vila Matilde estão sem função desde 2010Instaladas há três anos e ainda sem uso, as portas de vidro que deveriam aumentar a segurança dos passageiros na estação Vila Matilde da Linha 3-Vermelha do metrô viraram alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo.

A Promotoria abriu inquérito em agosto de 2013 para apurar suspeitas de prejuízo aos cofres públicos e atos de improbidade administrativa na compra dos equipamentos, que estão sem função desde 2010.

O mesmo inquérito, sob responsabilidade do promotor Saad Mazloum, investiga o contrato assinado com a Alstom em 2008 para a implantação do CBTC, sistema de sinalização, em três linhas.
PPPs das rodovias: Dilma oferece mais “vantagens”
Para entregar nas mãos da iniciativa privada a concessão de estradas por meio das PPPs (Parcerias Público-Privadas), Dilma não mede esforços.  Para garantir o leilão da BR-262/MG-ES, que fracassou em sua primeira tentativa, o governo federal vai garantir ainda mais “compensações” ao futuro concessionário. Dilma deixou claro que o futuro vencedor terá direito a um “reequilíbrio do contrato” no caso de o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) não conseguir fazer a duplicação do trecho sob sua responsabilidade em 60 meses.
Esse “reequilíbrio” vai significar aumento no pedágio, ampliação do prazo da concessão ou redução das obras exigidas dos consórcios. A PPP da rodovias é prejudicial ao povo brasileiro e só beneficia os grandes empresários.