Operador de Trem é agredido na estação Luz

No dia 11 de janeiro, por volta das 15h, o Operador de Trem Enoque, circulante de TUC, foi acionado para atender falha de porta em um trem e, ao chegar em Luz para desembarcar e passar o ocorrido via rádio para o CCO, foi cercado por aproximadamente 10 ambulantes que entendiam que ele estava passando informações sobre a atuação deles para a segurança. 

 Assim que o trem partiu e o Operador ficou na plataforma, os ambulantes passaram a agredi-lo covardemente. Ele tentou informar ao CCO que estava sendo atacado, porém não conseguia pois tinha de se defender das agressões. Os agressores chegaram a cercá-lo, levando-o em direção à via 1 e dizendo que iriam matá-lo, jogando-o na via.

Foi quando ele viu que o operador da via 2 abriu as portas novamente e  buscou refúgio nesse trem, mas ainda sendo agredido. Quando o bando começou a se dispersar, ele percebeu a presença de um PM, solicitou ajuda e aguardou a chegada dos Agentes de Segurança para tratar da ocorrência.

A bancada dos eleitos da Cipa Linha 1 solicitou imediatamente uma reunião extraordinária para tratar da ocorrência e o Metrô negou a reunião. O Sindicato se reuniu com o gerente de operação da empresa para tratar desse caso, a falta de segurança no sistema, principalmente nos finais de semana e à noite, e também dos problemas com os “arrastadores” em Jabaquara. Estamos aguardando uma resposta do que será feito pela Cia. para coibir ocorrências desse tipo.

Os Operador de Trem, juntamente com o Sindicato, decidiram não dar mais o PA de mendicância, já que os indivíduos vão até a cabine para ameaçar o operador. Os operadores estão se sentindo inseguros para sair da cabine e serem agredidos.

A empresa está esperando morrer algum trabalhador ou usuário para tomar uma providência séria? É necessária a contratação de mais seguranças. É necessária a valorização do trabalho metroviário. Se ocorrer mais uma agressão a um metroviário, tomaremos medidas mais drásticas.

Aliciadores em Jabaquara ameaçam Seguranças

A situação pela qual os Seguranças de Jabaquara estão passando está insustentável. Diariamente eles têm de lidar com desrespeito, provocações e ameaças por parte dos aliciadores (aqueles que levam pessoas a viajar com perueiros ao litoral). Isso está causando grande desgaste físico e emocional. O Sindicato, juntamente a Comissão formada pelos ASMs, realizou uma reunião com o Metrô, expôs o problema e solicitou a contratação de mais funcionários. Geralmente, a empresa tem aplicado estratégias que nada resolvem o problema, tirando funcionários de uma área para levá-los a outra.

Os Seguranças de Tietê também enfrentando problemas com aliciadores. Essa situação tem de acabar!