Precarização provoca greve nas obras do Maracanã

No dia último dia 17, o operário Carlos Felipe da Silva fraturou o joelho e sofreu queimaduras numa explosão no estádio Maracanã, Rio de Janeiro, nas obras da reforma para a Copa. Foi a gota d´água para uma greve onde 2.120 operários cruzaram os braços por melhores condições de segurança, alimentação, assistência médica e salário.

Com a greve mantida até o fechamento desta edição, os trabalhadores arrancaram abono pelas paralisações nos dias 17 e 18 e a inclusão no plano de saúde antes restrito aos encarregados, mas exigem o reajuste da cesta básica de R$ 110 para R$ 300, adiantamento quinzenal e adicional de periculosidade.

Dilma, seu ministro de Esportes Orlando Silva e o governador Sérgio Cabral estão entre os responsáveis pela precarização do trabalho por meio das PPPs, terceirizações e da repetição do achaque ao patrimônio publico, com os inevitáveis sobrepreços, como o ocorrido para a realização do Pan em 2007.