13 de Maio: Luta contra a opressão racista e por direitos iguais
Em nome da crise do capitalismo, governos tentam justificar os ataques aos direitos dos trabalhadores e as reduções de salários, e assim implementam políticas que favorecem ainda mais a precarização do trabalho, como as terceirizações, criações de leis que protegem os patrões e leis que os beneficiam em detrimento do aumento da exploração da classe trabalhadora.
As situações colocadas indicam que os trabalhadores têm que se organizar e intensificar suas lutas.
A luta do povo pobre negro, é ainda maior, pois tem que batalhar contra o racismo, contra as desigualdades, a discriminação entre a própria classe trabalhadora, lutar por seus direitos, lutar contra racismo vindo de parlamentares, como felicianos e bolsonaros e, como se não bastasse ainda, enfrentar e denunciar o genocídio contra juventude negra nas periferias. 13 de maio de 1888 à 13 de maio de 2013 perfazem longos anos de luta do povo negro brasileiro por igualdade de direitos e contra uma democracia falsa que finge fazer algo contra o racismo, e no entanto ele corre solto em todos os níveis da sociedade brasileira.
A Secretaria de Assuntos Contra a Discriminação Racial do Sindicato dos Metroviários realizou um Censo Étnico racial em 2012 e apurou que 70% dos funcionários negros das estações presenciaram casos de racismo no Metrô e 79% do total de trabalhadores de todas as áreas afirmaram que o Brasil é um país racista. Diante de alguns dados relevantes que foram apurados com o censo, a Secretaria de Assuntos Raciais do Sindicato reivindica ao Metrô formas concretas e objetivas de combate ao racismo.
