18/8: Dia NACIONAL de LUTA! EM DEFESA DO EMPREGO, DIREITOS, CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES E CONTRA A REFORMA TRABALHISTA

Servidores públicos de todo o País vão se manifestar contra a Reforma Administrativa. Dia também é em defesa de emprego e direitos e contra as privatizações e a crueldade da Reforma Trabalhista. As manifestações também defendem o Fora, Bolsonaro!

O 18 de agosto contará com uma greve nacional dos servidores públicos federais, estaduais e municipais contra a Reforma Administrativa apresentada pelo governo Bolsonaro. A Reforma significa a destruição dos serviços públicos e um ataque aos servidores.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32, da Reforma, cria as condições para contratação de forma precária no serviço público, sem concurso e com menos direitos. Se aprovada, acabará a estabilidade dos servidores, colocando em risco o compromisso com o serviço público.

Em resumo, Bolsonaro quer promover o chamado “cabidão de empregos”, já que acaba com a estabilidade e permite o apadrinhamento político. Esse é mais um dos muitos motivos para o povo exigir Fora, Bolsonaro.

  • Em São Paulo, acontecerá um ato, a partir 15h, na Praça da República (Centro), com caminhada até a Praça Clóvis.

MP 1045 é destruição de direitos

A Reforma Trabalhista de Bolsonaro, contida na Medida Provisória (MP) nº 1045, aprovada pela Câmara dos Deputados, retira direitos e dificulta a fiscalização dos auditores do trabalho. Também impõe salários menores e sem direitos em alguns tipos de novos contratos de trabalho.

Veja a crueldade do Requip (Regime Especial de Qualificação e Inclusão Produtiva), que autoriza empresas a contratarem jovens de 19 a 24 anos, por até dois anos, sem carteira assinada e ganhando metade do salário mínimo (R$ 550), com carga horária de 22 horas por semana.

Já o Priore (Primeira Oportunidade e Reinserção) é destinado para jovens de 18 a 24 anos e a trabalhadores com 55 anos ou mais que estejam pelo menos um ano desempregados.

A proposta é pagar o salário mínimo e dar direito à ajuda de R$ 550 de bônus se o trabalhador passar por cursos de requalificação. Não terá direito a 50% dos salários devidos, no caso de demissão do emprego antes do prazo de vigência estipulado no contrato. Com Bolsonaro no governo, só os patrões ganham.