Assembleia aprova: Calendário de luta contra a TERCEIRIZAÇÃO

Em meio as eleições, o governo quer passar a boiada sobre os trabalhadores, com a privatização e terceirização do sistema metroferroviário para agradar e priorizar o setor privado.

O governo quer seguir com o desmonte do metrô, a precarização e a decadência na prestação dos serviços para população. 

As Linhas 8 e 9, que foram concedidas via PPP (Parceria Público-privada), mostram o caos da privatização com falhas sem fim revelando que o setor privado quer lucro ao máximo, sem se preocupar com a segurança e a qualidade do sistema.

O projeto do Metrô de terceirizar parte importante da manutenção ameaça diretamente os nossos empregos e vai causar insegurança no sistema metroviário, seguindo o exemplo das Linhas 8 e 9. Isso é culpa da ganância dos grandes empresários, que impõe péssimas condições de trabalho, pouca qualificação e experiência.

O plano pra avançar na terceirização da manutenção se soma a outros absurdos dos últimos meses, como avanço da terceirização e militarização na segurança, o não pagamento dos steps, o encaminhamento da compra de 44 novos trens sem cabine para os operadores e a falta de quadro já existente.

Nas últimas semanas, o Sindicato tem realizado setoriais nas áreas, mas é preciso ampliar a mobilização. Diante disso, a assembleia aprovou o calendário ao lado:

Iniciativa de luta

23/10 a 29/10: Reuniões nas bases da manutenção, principalmente noturna, conversando com as áreas sobre a possibilidade de construir uma setorial noturna unificada.

26/10: Dia de luta contra a terceirização, com utilização de adesivos contra a terceirização em todas as áreas, com fotos nas áreas.

26/10: Distribuição de Carta Aberta contra a privatização/terceirização e motivos para não eleger Bolsonaro e seu candidato forasteiro aqui em São Paulo.

 03/11: Indicação de setorial noturna unificada, a partir da avaliação das áreas. 

 

Errata – Steps

Em setembro, o Sindicato entrou com uma Ação de Cumprimento do Acordo Coletivo com o objetivo de obter os pagamentos para todas e todas que atingiram nota igual ou acima de 6,5 na Avaliação de Desempenho. O Plataforma nº 682, de 19/10, divulgou de forma equivocada que a nota seria de 7,5.