Campanha Salarial 2020: Prioridade é a manutenção do Acordo Coletivo

Categoria permanece mobilizada, insiste na negociação mas não aceita perder direitos. Metrô não recuou nos cortes salariais e agora quer colocar administrativos em home office, com acordos individuais. Indicativo de greve é para 28/7

Disposta a negociar, a categoria deu várias demonstrações que busca o diálogo, chegando a suspender duas greves, marcadas para 1º e 8/7. A principal reivindicação nesse momento não é o reajuste salarial, mas a manutenção do Acordo Coletivo durante o período de calamidade pública.

A empresa, no entanto, afirma que não pretende ceder nos cortes salariais já feitos. Na quarta reunião, realizada em 17/7, manifestou sua intenção de realizar mais ataques. Sem discussão com o Sindicato, já anunciou à imprensa que quer colocar o pessoal administrativo em home office, de forma permanente, fazendo acordos individuais.

Além disso, afirmou que não cortará os altos salários dos ad nutum nem as GFs (Gratificações de Função), como foi sugerido pelo Sindicato e a categoria. Mantém os ataques à organização sindical e quer fechar o Acordo por dois anos, cortando e diminuindo vários direitos, com reajuste salarial só em 2022.

A próxima reunião será em 21/7 (terça-feira).

Vamos continuar mobilizados, usando os coletes e adesivos e participando das atividades convocadas pelo Sindicato. Se persistir a intransigência da empresa, temos o indicativo de greve para 28/7.