Governo quer nova reforma trabalhista e arrocho aos servidores

Em mais uma ofensiva contra os trabalhadores, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) criou no dia 30/8 um grupo de estudos ligado à Secretaria de Previdência e Trabalho para a realização de uma nova reforma trabalhista. Entre os principais pontos estão o fim da unicidade sindical, mudanças em normas de segurança e saúde do trabalho e na CLT.

A unicidade é o princípio que determina que apenas um sindicato represente determinada categoria por base territorial. A intenção de alteração visa dividir a organização dos trabalhadores e ampliar a participação de sindicatos financiados pelas empresas. As mudanças também sugerem “modernizar” as relações de trabalho no Brasil mas, na verdade, resultam em mais um movimento para tentar retirar direitos.

Comandado pelo secretário Rogério Marinho e o ministro da economia Paulo Guedes, o projeto de reforma trabalhista precisa ser avaliado como Proposta de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso. As mudanças anteriores realizadas por Temer em 2017 não surtiram efeito na retomada de emprego, permanecendo alto índice de desemprego e gerando aumento da informalidade no País.

Cortes de salários e ataques aos servidores

Além desse projeto, a base do governo Bolsonaro avalia propostas para atacar os funcionários públicos brasileiros com redução salarial, fim da estabilidade e de reajustes em mais uma etapa de retrocessos.

Os trabalhadores precisam se mobilizar e resistir em defesa dos direitos historicamente conquistados e por melhores condições de trabalho e de vida no País.