GREVE UNIFICADA continua FORTE!

O governador Tarcísio concedeu coletiva de imprensa junto aos presidentes do Metrô, CPTM e Sabesp, onde afirmou que o problema central da greve são os metroviários, já que vem no dia de hoje se mostrando muito forte

Tarcísio segue sua postura intransigente, dizendo que não vai negociar sobre a privatização, mostrando que está disposto a seguir buscando garantir os lucros dos empresários em detrimento dos postos de trabalho/emprego de excelência dos metroviários e de um serviço público, de qualidade e a serviço da população.

A lamentável postura antissindical e assediadora de ameaça de punição aos trabalhadores seguiu forte na coletiva, dizendo que vai aplicar punição aos funcionários frente o “desrespeito da decisão judicial”.

Não aceitaremos ameaças e esta ilegalidade por parte do governo!

O direito de greve é um direito garantido na Constituição.

O Metrô solicitou à justiça uma liminar declarando a greve abusiva e ilegal, e a liminar proferida pela justiça manifestou que “A teor do artigo 9º, da Constituição da República, o direito de greve é assegurado aos trabalhadores, cumprindo-lhes deliberar sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. No presente caso, verifica-se tratar de greve de caráter político trabalhista, voltada para a defesa de interesses trabalhista-profissionais, a lato sensu saber, o processo de privatização das empresas estatais das quais são contratados os trabalhadores representados pelos requeridos, bem como os pregões de terceirização anunciados, estando, pois, em conformidade com a amplitude conferida pelo art.9º da Constituição Federal a esse instituto”, reconhecendo que a greve está protegida pela Constituição, inclusive, para lutar contra a privatização, não dando autorização para o Metrô convocar os trabalhadores nominalmente.

A prática do Metrô e de Tarcísio dissemina notícias falsas sobre a legalidade da greve

Como ficou claro hoje, está muito forte a unidade da categoria, com adesão massiva à greve, como o próprio Tarcísio teve que reconhecer em entrevista concedida à imprensa. Democracia é a garantia do efetivo exercício de greve pelos trabalhadores como estão fazendo, decidido democraticamente na assembleia da categoria e respeitando suas deliberações.

O intitulado “Plano de Contingência” só está funcionando em base a um plano ilegal que gera risco para a população, onde o Metro determina que os chefes de outras áreas e que não possuem funções/atribuições de operar trem, realizem essa função. Além disso, os metroviários estão lutando de forma unitária com várias categorias pela manutenção do emprego público e pelos direitos da população, contra as privatizações e as demissões.