Metrô quebra acordo da PR. Assembleia, HOJE, quarta-feira, 26/2, 18h30, no Sindicato

Metrô anunciou o redutor no valor minimo da PR e também na parcela fixa e variável. Assim, quebrando o acordo fechado no ano passado. O próprio desembargador que presidiu o núcleo de conciliação considerou uma quebra de acordo

Em reunião de conciliação no TRT, o Sindicato exigiu o cumprimento do acordo firmado, garantindo o minimo de R$ 4.471,88 e o valor fixo de R$ 3511,24, bem como o pagamento no dia 28/2. O Metrô se comprometeu a estudar a proposta e ficou agendada nova reunião de conciliação no TRT para esta quarta-feira (26/2). Assim, a assembleia reunida deliberou:

Estado de greve e nova assembleia para quarta-feira (26/2) às 18h30 e setoriais de emergência no PAT e PIT, às 10h e no PCR e EPB, às 8h.

Resultado da reunião de conciliação entre Sindicato, Metrô e TRT:

1- EQUIPARAÇÃO
Nossa meta é que todo trabalho igual, também tenha salário igual. Não é isso que a empresa faz.

Ainda temos aproximadamente 770 trabalhadores solicitando a equiparação.

2- PERICULOSIDADE: DIREÇÃO DO METRÔ SE RECUSA A CUMPRIR A LEI

No tribunal a Metrô se comprometeu a pagar o adicional de periculosidade para os que exercem atividades no CCS, bem como deverá complementar as análises até o dia 28/02/2014 para os trabalhadores da GSI.

No entanto a Empresa se nega a pagar aos OTM1. Lembramos que no próprio TRT o Desembargador que presidiu o núcleo de conciliação, citou a ocorrência do dia 04/02/2014 na Linha 3, onde os metroviários que trabalham nas estações estiveram expostos a diversos riscos, inclusive, lembrou da fala de um diretor na reunião anterior, onde dizia que se houvesse alguma ocorrência, os funcionários das catracas seriam os primeiros a apanharem. Fica demonstrado claramente o direito desses trabalhadores, de receberem o Adicional de Periculosidade.

3- TSM: SOMOS TODOS TÉCNICOS DE SISTEMAS METROVIÁRIOS

Não aceitamos que a empresa aplique critérios de carreira diferenciados, criando técnicos de primeira e segunda categorias. Nossa referência são os técnicos do restabelecimento, que conquistaram 07 anos de progressão no cargo, e ascendem na carreira assim que adquirem as pontuações referentes aos trabalhos e cursos realizados.

Para a GMT e demais gerências tivemos uma conquista parcial, que foi a progressão em 10 anos.

Mas na GMT faltam companheiros a ser enquadrados.
 
Nas demais gerências o Empresa apresentou estudo criando 3 níveis de técnicos, e mais uma prova para a promoção entre estes níveis.
A assembleia votou a exigência que o Metrô enquadre imediatamente todos os TSMs.

4- PINTORES E SERRALHEIROS: FIRMES NA LUTA

Os trabalhadores seguem bravamente na luta para serem enquadrados como Oficial de Manutenção Industrial. Apesar do assedio da empresa, os trabalhadores se negam a fazer hora-extra. A assembleia (25/02) decidiu pela continuação do boicote as horas extras, pela operação padrão e apoio a luta dos companheiros.