Metrus: representantes dos trabalhadores respondem carta anônima

Uma carta, com o título de “Mudanças perigosas no Metrus”, foi distribuída sem assinatura para os metroviários. Diante disso, os representantes dos trabalhadores no Instituto responderam com o texto abaixo

Nós lamentamos que surja na categoria um manifesto anônimo com mal disfarçado interesse em defender o ex-presidente do Instituto.

Primeiro: ao eleger o presidente do Instituto estamos cumprindo com nossa função estatutária de nomear a diretoria, quando convocados a isso. Lembrando que sempre defendemos que a diretoria deveria também ser eleita democraticamente pelos participantes e não indicada pela patrocinadora.

Segundo: estamos atendendo a um anseio da categoria, principalmente da militância: trocar essa diretoria desgastada e vista com desconfiança por todos.

Terceiro: é totalmente falacioso o argumento da “falta de preparação para assumir a diretoria do Metrus”. Pensando desta maneira, quantos anos mais deveria durar o mandato do atual presidente?

Quarto: nesses últimos anos os temas ligados ao Metrus passaram a fazer parte do cotidiano da categoria justamente pelas informações proporcionados pela participação dos representantes ligados aos trabalhadores, o que não ocorria antes tanto pela omissão dos que estavam nos conselhos como pelo desinteresse da diretoria do sindicato à época.

Quinto: os conselheiros Dagnaldo, Alexandre e Sérgio em suas campanhas já defendiam o afastamento do presidente, enquanto se apuravam as denúncias feitas pelo Ministério Público. E os que estão há mais tempo vêm travando inúmeros enfrentamentos, como é do conhecimento de todos.

O debate é sempre importante, mas deve ser franco. Sendo fundamental ter-se, ao menos, a coragem de assinar e assumir o que se escreve.

Assinam os conselheiros do Metrus:
Alexandre Leme, Dagnaldo, Nilson, Sérgio Carioca e Takahashi.
Veja abaixo a carta anônima.

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