Oportunismo eleitoral: Alckmin inaugurou estações de metrô inacabadas, inseguras e com atrasos

Foto: Paulo Iannone/Sindicato

Pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) deixou o governo estadual no dia 6/4. Antes disso esteve numa maratona para a entregar novas estações do metrô. Depois de anos de atraso, as inaugurações foram feitas às pressas, apresentando diversos problemas de segurança e prejudicando os usuários.

Na maior cara de pau, o tucano tripudia a população paulista e tenta utilizar o metrô como trunfo na eleição presidencial. É um escândalo que desde 1995, quando o PSDB assumiu o governo estadual,
77% das estações inauguradas no metrô em São Paulo, que totalizam 31, ocorreram em ano eleitoral. O que demonstra o oportunismo de Alckmin.

Além disso, Alckmin foi citado por Marcio Pelegrino, executivo da Odebrecht que gerenciou construção da Linha 4, por suposto pagamento de propina de empresários para campanha eleitoral. Na lista dos recebedores de propina Alckmin era chamado de “Santo”.

Confira abaixo as estações inauguradas, os atrasos e problemas:

– estação Moema, da Linha 5-Lilás, entregue com ao menos 6 anos de atraso no dia 5/4, sem portas nas estações e com uma das entradas sem conclusão, onde no local tem apenas um buraco;

– estação Oscar Freire, da Linha 4-Amarela, foi entregue pela metade em 4/4 após 8 anos de atraso;

– estação Eucaliptos, entregue no dia 2 de março, começou a funcionar sem sinalização e com 4 anos de atraso;

– estações São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói e Vila União, da Linha 15-Prata (monotrilho), foram entregues sem acabamento e iluminação e com 6 anos de atraso;