Plano de carreira: queremos negociação!

Com grande participação da categoria, por unanimidade, a assembleia realizada no dia 30/11 reafirmou a rejeição ao plano de carreira que a empresa está implantando unilateralmente, reivindicou que ele seja suspenso imediatamente e que seja aberta negociação com os trabalhadores. Deliberou, também, pela realização de setoriais em todas as áreas e pela utilização de botons para intensificar e dar visibilidade à luta. Durante as setoriais, também será avaliada a possibilidade da futura utilização de coletes e da realização de assembleia no dia 14/12. Participe!

Entre os pontos que a categoria não aceita no plano de carreira estão a polivalência, que extingue inúmeras funções, unificando-as em uma única nomenclatura; a cristalização da desigualdade salarial; a desqualificação profissional e a dificuldade para aposentadoria.

Além disso, a subjetividade, imposta pelo plano e pelo skilo, dá às chefias carta branca para avaliar os metroviários da forma que lhe for conveniente, sem contar que a empresa se propõe a destinar apenas 1% da folha de pagamento, ao ano, para efetivar as movimentações.
Isso significa que, na possibilidade de todos os metroviários estarem aptos à promoção, apenas um quinto deles será contemplado, pois com o step de 5% não haverá recursos financeiros suficientes para sua efetivação.

Por estes e outros motivos (que serão expostos com detalhes em uma edição especial do Plataforma), o Sindicato vai utilizar todas as formas jurídicas necessárias para barrar este plano de carreira, além de procurar unificar a luta com outras categoria profissionais do estado, que também estão enfrentando dificuldades iguais ou semelhantes as dos metroviários.

Fique atento às mobilizações e participe!

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