REPÚDIO À CRIMINALIZAÇÃO da presidente Camila Lisboa e do DIREITO DE GREVE

Na última quarta feira (04/10), em uma clara tentativa de criminalização do nosso movimento, vereadores ligados ao governador Tarcísio e ao prefeito aprovaram uma convocação da presidente do nosso Sindicato, Camila Lisboa, para “prestar esclarecimentos” a respeito da nossa greve na Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente da Câmara dos Vereadores. Esse procedimento, utilizado recentemente pela extrema direita também contra o MST no Congresso Nacional, visa criar um clima de repressão e intimidação contra as lideranças do movimento grevista unificado contra as privatizações do Metrô, da Sabesp e da CPTM que mostrou muita força na greve unificada no último dia 3/10.

Com muita luta dos trabalhadores se conquistou o direito de greve no Brasil, que não é crime, e a motivação do movimento é amplamente conhecido: impedir que Tarcísio venda as empresas públicas de São Paulo.

Além disso, a ação intimidatória tem uma clara finalidade eleitoral para o prefeito da cidade. A mesma comissão convocou também o Deputado Guilherme Boulos (PSOL), que não pertence, nem nunca pertenceu à nossa categoria, para criar uma fake news nas redes e na imprensa de que nosso movimento tem conotação eleitoral.

O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo repudia essa campanha baixa, mentirosa e ilegal dos aliados do governador Tarcísio na Câmara dos Vereadores e reafirma seu compromisso em seguir lutando, junto aos movimentos sociais, contra as privatizações em curso.