Sede do Sindicato: Empresa que venceu leilão fajuto quer cobrar aluguel do Sindicato

Em outubro, a Porte Engenharia, empresa que comprou a sede do Sindicato, entrou com um pedido de liminar para cobrar aluguel de R$ 130 mil da Sede. Justiça reduziu para R$ 80 mil. Ainda é possível reverter essa decisão. Julgamento deverá ocorrer no início de 2023

 

Após a entrada do pedido de liminar, o Sindicato ingressou com recurso, pedindo a suspensão do aluguel ou, em último caso, a redução do valor. A Justiça determinou a redução do valor (de R$ 130 mil para R$ 80 mil) e a sentença apontou que os aluguéis são devidos desde outubro de 2022. O pagamento é depositado nos autos.

Após a instauração do processo de tombamento do imóvel, pedido pelo Ministério Público, a Construtora Porte encerrou o diálogo com o Sindicato e entrou com o pedido de liminar. O Sindicato já entrou com recurso pedindo a nulidade do pagamento dos aluguéis, porque além dessa cobrança ser injusta, o Sindicato não tem condições financeiras para arcar com esse valor. Mas, até o julgamento, que provavelmente vai ocorrer no começo de 2023, os valores são devidos pelo Sindicato.

O Sindicato está buscando apoio político em defesa da Sede a várias entidades e movimentos sociais. Informaremos a categoria sobre todos os desdobramentos da luta pela permanência da Sede nas mãos das metroviárias e dos metroviários.

 

Sede pode ser reconhecida como patrimônio histórico da cidade

O julgamento sobre o tombamento da Sede no Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo) poderá ocorrer em 21/11 ou em 5/12.

Os técnicos do Conpresp já emitiram um parecer que aponta a necessidade tombamento da Sede. Reproduzimos um trecho da proposta final do parecer elaborado pelos técnicos do Conpresp.