1º de Maio! ATO, na Praça da Sé, às 9h30. PARTICIPE!
– Em defesa dos trabalhadores(as), com independência dos governos e dos patrões;
– Em defesa das condições de viver bem dos trabalhadores(as), com trabalho e salários dignos para a sobrevivência;
– Contra todas as privatizações!
As mudanças no mundo do trabalho têm atingido a população trabalhadora cada vez de forma mais profunda.
Os uberizados só aparentemente não têm chefe. Na realidade, ficam de bico em bico correndo pelas ruas, sem qualquer segurança nem direito garantido. Mesmo quem está registrado, está perdendo direitos. Está sendo cada vez mais explorado, através das reformas trabalhistas e previdenciária, que permitem escalas exaustivas e diminuem a aposentadoria. Estão sofrendo nas garras patronais com o aumento brutal do assédio dentro das empresas e com a pressão para que toda sua vida seja dedicada a pensar e respirar o crescimento das empresas.
Pela redução da jornada sem redução do salário!
Pelo fim da escala 6X1 e de todas as escalas estafantes.
No sistema capitalista, o trabalho tem significado, doença, estresse, indignidade, cansaço, morte. É para fazer as máquinas e os serviços funcionarem ininterruptamente, enfim, para os lucros crescerem, que as jornadas são intensificadas, os salários rebaixados, às custas da vida familiar, do sono, do viver bem da população.
Queremos jornadas e escalas de trabalho que respeitem nosso direito à saúde, aos filhos, ao amor, à cultura.
Fim das privatizações e das terceirizações! Em defesa dos serviços públicos, estatais e de qualidade!
As privatizações continuam avançando nas políticas sociais, no ataque à saúde, saneamento básico, energia elétrica, transporte, educação. Quem ganha com isso? Empresas privadas e o capital financeiro. Quem perde? Quem não consegue ser atendido em UBSs, CAPs, CRASS e nos hospitais públicos. Quem não tem papel higiênico nas escolas, mas tem tablets porque o secretário da educação tem empresa de equipamentos. Quem não consegue tomar o trem, ônibus ou metrô a tempo. Quem perde também são os trabalhadores(as) destes setores. Com menos possibilidades de formação adequada. Com maior risco. Sem salário minimamente decente. Fazendo um serviço que deveria ser público, mas que, quando privatizado, acontece pressionado por metas e lucratividade.
Este ano, dois setores são alvos especiais destes ataques:
A EDUCAÇÃO: muitas escolas passam a ter gestão privatizada, como se fosse possível separar a gestão da pedagogia. Muitas escolas serão militarizadas. Aumentou drasticamente o déficit de profissionais da educação. Cresceu a precarização do trabalho docente e caiu a qualidade da escola pública.
A Mobilidade/Transporte: parte de nossa jornada está no deslocamento de casa para o trabalho. As privatizações, além do aumento de tarifa, diminuem a qualidade dos serviços.
Como foi o caso das linhas 8 e 9 da CPTM e a privatização da SABESP. Além da destruição do meio ambiente com o aumento do uso de veículos individuais e precarização dos trabalhadores(as) ferroviários e metroviários.
Queremos o direito de transporte acessível, com preservação do meio ambiente!
Queremos o direito de termos ensino público, laico, gratuito e de qualidade.
Contra a reforma administrativa! Em defesa de salários e condições de trabalho digna para servidores(as) públicos!
Pelo direito à autodeterminação dos povos! Pelo fim do genocídio na Palestina!
O genocídio do povo palestino, assim como o genocídio dos povos originários, não é um acaso. É uma arma essencial da disputa de terras, de minérios, de riquezas num mundo onde 1% da população possui a quase totalidade da riqueza e a maioria mal sobrevive.
As entidades que constroem esse 1º de Maio apontam a urgência de mobilizarmos um dia nacional de luta contra os ataques em curso contra os trabalhadores(as).