Campanha Salarial Privatizadas: CCR/Motiva RECUA do parcelamento no aumento
Após a rejeição da proposta em assembleia por parte da categoria a CCR/Motiva demorou semanas para elaborar uma nova proposta. Porém, após intensa negociação, e como fruto da pressão e insatisfação da categoria, uma nova proposta com avanços foi apresentada ao Sindicato
A CCR/Motiva recuou do parcelamento do aumento, e apresentou proposta de aumento real para o VA/VR/Cesta Básica.
Proposta Econômica:
Reajuste salarial:
- 4,9% de aumento nos salários e auxílio-creche, retroativo a 1º de março.
Reajuste do VA/VR/Cesta Básica:
- 6% de aumento retroativo a 1º de março.
Esse avanço só foi possível porque a categoria metroviária das Linhas 4 e 5 foi corajosa e rejeitou, categoricamente, a proposta anterior em assembleia, mostrando que com união e mobilização é possível arrancar conquistas.
Agora precisamos avançar ainda mais na organização da categoria, aumentando o número de sindicalizados e nossa capacidade de mobilização.
Sabemos que os avanços são pequenos, se comparados com o lucro bilionário da empresa.
Mas precisamos valorizar os avanços da luta coletiva e seguir lutando juntos, para alcançar o reconhecimento que merecemos, enquanto trabalhadores metroviários.
As negociações também avançaram nos seguintes pontos:
A CCR concordou com o pleito do Sindicato de unificação dos bilhetes de serviço com o Metrô e a CPTM, ficando agora pendente apenas a concordância do governo do estado para que essa proposta vire realidade.
Aceitou extinguir o limite de idade para o pagamento do auxílio-creche para filhos com deficiência.
Concordou com a extensão da licença amamentação de forma ilimitada, desde que a trabalhadora apresente orientação de um médico nesse sentido (a OMS recomenda a amamentação até os 2 anos de idade, no mínimo).
Aceitou que se fixe em Acordo Coletivo que o tempo em que se veste o uniforme seja sempre contado como tempo de serviço.
Aceitou o fim do limite de liberações de funcionários para eventos do Sindicato.