Demitidos – Tese sobre Organização de Base

ORGANIZAÇÃO DE BASE

Demitidos

No dia 25/06/2014 o então presidente do Sindicato Altino informou em assembleia a demissão de 42 companheiros e companheiras. Demissões ilegais e em dissonância com a legislação.Desde então estes companheiros e companheiras travam uma batalha jurídica e política para a anulação destas demissões.

Nesta mesma assembleia houve a deliberação pela aprovação do aumento do percentual da mensalidade sindical de 1,3% (um vírgula três por cento) para 1,9% (um vírgula nove por cento) do salário base, sendo 0,6% (zero vírgula seis por cento) destinado a uma ajuda de custo aos demitidos de 2014, por entender que esta entidade sempre se preocupou em ajudar financeiramente os dirigentes demitidos por perseguição política no exercício do mandato. A categoria aprovou que os 42 demitidos deveriam receber uma ajuda de custo durante a tramitação da ação jurídica.

Decorrido cerca de três anos e meio após a demissão desses companheiros e companheiras, a categoria quer rediscutir os valores pagos aos demitidos, tendo em vista que os pormenores dos valores doados não foram devidamente detalhados em 2014. Fato que no momento tem gerado muita controvérsia.

Hoje, a categoria devidamente representada por seus delegados eleitos ao 12º Congresso, trás a seguinte proposta para adequar esse valor, assim como determinar um período para que a ajuda cesse definitivamente:

1 – Pagamento do piso da categoria no valor atual de R$ 2.158,14;

2 – Este valor terá o limite de dois anos contado a partir da aprovação deste congresso, ou seja, até fevereiro de 2020;

3 – Não pagamento de PR agora em 2018;

4 – Não pagamento de Plano de Saúde, diante dos altos custos dentro do percentual de 0,6%;

5– O valor do piso da categoria e o tempo desta ajuda de custo são os mesmos tanto para os demitidos de 2007 e de 2014;

6 – Na mesma situação, defendemos que o companheiro Maruzan seja contemplado com ajuda da mesma maneira que os demitidos de 2007 e 2014 já que foi demitido por justa causa em outubro de 2017 por ter reagido em legítima defesa contra uma agressão de usuário. O companheiro é ativista sindical há mais de 20 anos na categoria metroviária e realiza importante trabalho de reabilitação de dependentes químicos. Tais atitudes da empresa configuram perseguição política e prática antissindical;

Assinam: Marcos Freire, Elaine Damásio, Almir Castro, Kobori, Alberto Carlos, Auro Agostinho, Eunice Eulália, Flaviane, Godoi, Hipólito Antonio, Jeanice Barbosa, Márcio Diniz, Maruzan, Ricardo Santos e Wagner Lemos.