Metroviários querem PLR igualitária

Os trabalhadores das ViaQuatro e ViaMobilidade estão em negociação para o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2021. Até o momento aconteceram 3 reuniões, ocorridas por videoconferência, com os membros indicados da CCR, do Sindicato dos Metroviários e os representantes eleitos pelos trabalhadores das Linhas 4 e 5. A categoria quer a participação do Sindicato nas negociações, a distribuição igualitária da PLR e que o
acordo seja aprovado em assembleia.

Sindicato quer uma negociação justa

Ao apresentar uma proposta fechada alegando se basear nos critérios do “mercado”, a empresa limita as possibilidades de alteração e melhorias. Por isso será necessária muita conversa e a categoria demonstrar, como mostrou na assembleia, indignação com a forma desigual de distribuição e os valores irrisórios repassados aos trabalhadores que produzem o lucro da empresa, que não está disposta ao diálogo ou a uma negociação de verdade.

 

Metas promovem injustiças

Durante as reuniões o Sindicato questionou a definição do Plano de Metas Individuais (PMI), que se configura em apurações subjetivas, extremamente rigorosas e impedem que os trabalhadores possam receber uma PLR melhor.

Na prática, as metas são inalcançáveis e podem servir de instrumento de punição dos trabalhadores. Por exemplo, as ausências justificadas e abonadas, como licença médica, de maternidade e paternidade ou acidentes de trabalho implicam em rebaixamento de notas. O Sindicato reivindica a retirada desses critérios de um eventual acordo.

Distribuição desigual

A forma como é feito o cálculo para o pagamento da PLR favorece os cargos mais altos e prejudica a maioria dos trabalhadores. O Sindicato defende a distribuição igualitária, sem a aplicação de metas e descontos atribuídos em avaliações subjetivas e injustas.

O Sindicato, além de participar como representante oficial, quer que o programa seja submetido à aprovação ou não da categoria metroviária das Linhas 4 e 5. A empresa não pode fazer uma negociação fake e impor as condições na PLR dos trabalhadores.