Não ao corte do orçamento do Metrô! Retomada das obras da L-6! Não à privatização!

A Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa em 26/11 decidiu elaborar uma emenda ao PL que foi enviado à Assembleia solicitando que não haja cortes no orçamento do Metrô e que as obras da Linha 6-Laranja, paralisadas há dois anos, tenham continuidade.

A Audiência contou com a participação de vários metroviários, representantes de sindicatos, Centrais Sindicais, partidos políticos e do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL), que agendou a realização do evento.

Muito importante na Audiência foi a presença de cinco companheiros que fazem parte do Movimento Metrô Brasilândia Já. O Movimento teve início no final do ano passado, já se reuniu várias vezes, e além de lutar pela sequência das obras L6 também tem como bandeira o metrô público, estatal e de qualidade. Os moradores da região não aceitam a privatização.

Edmilson Almeida Silva, um dos representantes do Movimento Metrô Brasilândia Já, declarou que a região da Brasilândia é negligenciada na questão do transporte público. “As obras da L6 estão paralisadas há dois anos. Existem dois tatuzões sem funcionamento também há dois anos. Queremos a retomada imediata das obras”, declarou Edmilson.

Outro representante do Movimento, Ênio, afirmou que será entregue, no dia 30/11, ao Ministério Público, um abaixo-assinado pedindo a continuidade das obras.

A mesa que dirigiu a Audiência contou com, além de Edmilson, Carlos Giannazi, Sérgio Renato (Sindicato dos Metroviários), Wagner Gomes (CTB), Ribamar Passos (Intersindical) e Raimundo Cordeiro (CSP-Conlutas).

Após os discursos dos membros da mesa, a palavra foi aberta. Falaram os metroviários Wagner Fajardo, Francielton Banareira, Camila Lisboa, Paulo Pasin, Celso Borba e Takahashi. Também discursaram Flávia (diretora da Apeoesp e participante do Movimento Metrô Brasilândia Já), René Vicente (presidente da CTB Estadual) e José Bitelli Neto (diretor do Sindicato dos Eletricitários de SP).

Todos afirmaram que a mobilização dos movimentos sociais em conjunto com o movimento sindical será determinante para a ampliação da malha metroviária e a luta contra a privatização.