Nem 16 nem 20!

No último dia 16 a velha direita organizada pelo PSDB fez chamado para uma manifestação em todo o país contra a corrupção e pedindo o impeachment de Dilma. Tanto Alckmin, como Aécio e todo o PSDB não têm moral para falar em corrupção, pois o cartel do Propinoduto Tucano em São Paulo, a construção do aeroporto na fazenda de família de Aécio, na cidade de Cláudio, em MG, e o envolvimento dos políticos do PSDB na operação Lava Jato demonstram essa imoralidade. Sem contar o caráter reacionário e fascista dos manifestantes que ocuparam as ruas. Por isso, corretamente nosso Sindicato não participou dessa manifestação.

Por outro lado, para o dia 20 está agendada uma manifestação que será organizada pelas centrais sindicais governistas na tentativa de defender o governo Dilma (PT/PMDB) que também está caracterizado como governo de direita no país, e pior, governo que vem atacando sistematicamente a classe trabalhadora com ajustes e retiradas de direitos, além de estar afundado na lama da corrupção. Tanto que na operação Lava Jato vários políticos do próprio PT, do PMDB e de toda base aliada estão envolvidos. Por isso, o Sindicato não participará também desse ato.

Ainda fazemos um chamado para a esquerda combativa, como algumas organizações da classe trabalhadora (partidos, sindicatos e movimentos sociais), de que é um erro participar desse ato com a alegação que estará levando a pauta dos trabalhadores e contra os ajustes, pois quem está aplicando os ajustes e atacando os trabalhadores é exatamente o governo Dilma e seus aliados, em conjunto com o Congresso Nacional comandado por Eduardo Cunha e Renan Calheiros.

Para nós é fundamental construir um campo alternativo à velha direita (PSDB, oposição ao governo federal) e à nova direita (governo Dilma – PT/PMDB). Nesse sentido, no dia 19/8 aconteceu uma reunião no Sindicato dos Metroviários com todos os setores que querem derrotar os ajustes que imputam aos trabalhadores o pagamento da crise econômica e política que atravessa o país. E a partir dessa reunião construir grande ato público e preparar uma greve geral para impedir os ajustes, as demissões, as terceirizações, as privatizações, a corrupção etc.