Solidariedade às famílias dos mortos no atentado em Orlando

nao_homofobiaNa madrugada de domingo (12), 49 pessoas foram mortas na boate gay Pulse, em Orlando, nos Estados Unidos. O assassino, Omar Saddiqui Mateen, de 29 anos, comprou um fuzil e uma pistola um mês antes do crime.

Atentados como este mostram um cenário de aumento da intolerância e do preconceito. Uma violência tão grande gera tristeza não apenas em Orlando e nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. Nós, trabalhadores brasileiros, também fomos atacados.

O Sindicato dos Metroviários de SP manifesta sua solidariedade às famílias das vítimas e à comunidade LGBT em todos os países.

Metroviário também sofreu ataque homofóbico

No início de novembro de 2014, o metroviário Danilo Putinato foi agredido, juntamente com seu companheiro, Raphael Martins, por um grupo de 15 pessoas, dentro do metrô, na Linha 1-Azul. Danilo teve ferimentos leves e Raphael o seu nariz fraturado. Eles foram atacados por serem homossexuais e até agora os agressores não foram identificados pela polícia.

O jornal Plataforma (edição nº 618, de 18/12/14) entrevistou o companheiro Danilo, que é OTM1. Ele afirmou que o BO foi registrado na Delpom como lesão corporal. “O BO não foi registrado como crime de homofobia. No Brasil não há qualquer legislação que criminalize atos homofóbicos”, reclamou o metroviário.

Ele defendeu que o Metrô faça campanhas contra a homofobia e o machismo. “A conscientização e a denúncia são armas muito fortes contra os agressores. À medida em que eles se sintam intimidados, sabendo que poderão ser denunciados, poderão reconsiderar suas ações”.

O Sindicato exige punição aos agressores. É fundamental que a homofobia seja criminalizada para evitar ataques como o que Danilo sofreu.