Dia 27/11, sexta-feira, atividades culturais no Sindicato

20 de novembro - Dia da Consciência NegraPara celebrar o Dia da Consciência Negra, o Sindicato promoverá atividades culturais na próxima sexta-feira, 27/11, a partir das 18h30, na sede da entidade. Haverá muito samba e comidas típicas.

Prestigie com seus amigos e familiares!

 

O Sindicato fica na Rua Serra do Japi, 31, Tatuapé.


A CTB reitera luta contra o racismo

A CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), no seu Manifesto de 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, reitera seu mais profundo compromisso com a luta pela superação do racismo e suas consequências socioeconômicas e renova compromissos com o país e com a população negra através do combate à falta de oportunidade e discriminação no mercado de trabalho. Defendemos a inclusão de cláusulas antidiscriminatórias nas convenções coletivas e nas bandeiras de lutas do movimento sindical.

A população negra não se dissocia do povo brasileiro, de modo que a representação na dimensão classista, princípio basilar da existência da CTB, também contempla as mais imediatas necessidades da população negra. A herança da escravidão, no entanto, mantém a iniquidade das desigualdades socioeconômicas entre negros e brancos.

Por isso, conclamamos o movimento negro a compor os esforços da luta unificada dos trabalhadores e trabalhadoras pela valorização do salário mínimo, redução da jornada de trabalho sem redução do salário, mais direitos trabalhistas e previdenciários e um projeto de desenvolvimento nacional com valorização do trabalho.

Após 314 anos da morte de Zumbi dos Palmares, um herói nacional, acusamos avanços na luta política contra o racismo e na promoção social da população negra, especialmente após a ascensão das forças populares no governo, lideradas pelo presidente Lula. Estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, registram crescente diminuição da desigualdade entre ricos e pobres. Nos últimos dez anos, 22,8% da população brasileira saíram da base da pirâmide social.

No entanto, o atual desenvolvimento social não consegue reverte as assimetrias regionais e sociais. O capitalismo sempre explora impiedosamente classe trabalhadora – base social que compreende a maioria da população negra. Tal qual os senhores de engenhos, a burguesia se apropria gananciosamente das riquezas produzidas pelos braços dos trabalhadores e trabalhadoras  negras.

Devemos somar forças políticas e sociais com os que defendem os avanços do novo ciclo econômico iniciados em 2002, para dar continuidade à luta antineoliberal em curso, elevando o protagonismo da classe trabalhadora. Percorrer caminhos que consolidem uma ampla unidade do campo progressista, democrático e popular, na construção de um novo projeto de desenvolvimento nacional, livre do racismo, preconceito e intolerância, e de todas as formas de discriminação.

Apoiamos as bandeiras históricas do movimento negro e propomos as seguintes bandeiras de luta:

:: Pré-sal, esta riqueza é do povo brasileiro;

:: Igualdade de emprego e salário para construir um país democrático:  trabalho igual, salário igual;

:: Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário;

:: Aprovação imediata do Estatuto da Igualdade Racial.

Secretaria Nacional de Combate ao Racismo

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB