Unidade marca jornada de lutas em todo o Brasil

No dia 14/08, metroviários, diretores do Sindicato e dirigentes da CTB marcaram presença na manifestação paulista da Jornada Nacional Unificada de Lutas, realizada na Avenida Paulista.

Em todo o país os movimentos sindicais, populares e estudantis também realizaram atos públicos reivindicando a garantia de emprego, redução da jornada sem redução de salários, pela reforma agrária e urbana, fim das privatizações, entre outras que são fundamentais para que a população tenha condições dignas de vida.

A concentração dos trabalhadores de diversas categorias e centrais sindicais, junto com integrantes dos movimentos sociais e estudantis, começou na praça Osvaldo Cruz. Aos poucos a manifestação foi tomando corpo, somando mais de 10 mil pessoas que marcharam pela Avenida Paulista, um dos símbolos dos interesses econômicos do Estado de São Paulo.

Primeiro ato

O prédio da Petrobras foi o primeiro ponto de parada da marcha para a realização de protestos contra a realização de leilões, que continuam entregando para a iniciativa privada a exploração de parte do petróleo do país. As intervenções destacaram, principalmente, a urgência de os cidadãos lutarem para que o petróleo que está em território brasileiro continue sendo do Brasil e, consequentemente, pela defesa do pré-sal.

Os manifestantes também denunciaram a tentativa de desmoralização de uma das mais importantes empresas petrolíferas da América do Sul, com objetivos eleitoreiros.

Fiesp

Em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), os recados foram dados diretamente para os patrões, que ali estão representados.

Até pouco tempo, estes empregadores usavam a crise para promover demissões em massa, reduzir salários e extinguir direitos. Agora que reduziram ao extremo seus quadros de funcionários, conseguiram vultosos empréstimos e continuam lucrando, as consequências da crise continuam afetando somente a classe trabalhadora, embora as mobilizações e protestos tenham ocorrido em diversas instâncias para evitar que isso acontecesse.

Neste contexto, a Jornada Nacional Unificada de Lutas cobra dos patrões e governos medidas efetivas para reverter este quadro.

Unidade

No ato final da marcha, quando todos os manifestantes se concentraram no vão livre do Masp, os representantes das centrais sindicais, sindicatos e movimentos populares e estudantis ressaltaram a importância da realização daquela manifestação, principalmente pelo seu caráter de unidade em busca do atendimento de reivindicações fundamentais para toda a população.

Entre os integrantes destes movimentos estavam pessoas desempregadas, sem terra, sem teto, sem acesso à saúde, saneamento básico, escolas e empregos. Mas independente de filiações partidárias, todos construíram uma expressiva e pacífica manifestação para pressionar e tentar mudar esta realidade.

Ação

Os metroviários lutam contra a ameaça de entrega do sistema de arrecadação para a iniciativa privada e contra os prejuízos da privatização da Linha 4 – Amarela.

Por isso, o Sindicato, que está completando 28 anos de lutas e conquistas junto com toda a categoria, reitera a necessidade de os metroviários darem prosseguimento à sua tradição de combatividade e participar destas mobilizações.

A manutenção e a conquista de direitos dependem de cada um, da unidade dos cidadãos! Mantenha-se consciente! Faça parte da luta!